BVRio apoia ações que promovam resiliência climática

Como membro de alguns movimentos e associações, a BVRio tem acompanhado os fóruns de diálogo e comitês estratégicos a respeito de ações que visam a adoção de boas práticas para implementação do Código Florestal e agropecuária sustentável. Um dos trabalhos tem sido a participação efetiva na revisão de documentos estratégicos.

No dia 15/02, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura entregou um documento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com suas contribuições ao Plano Safra 2022/2023.  As propostas visam fomentar o aumento da produtividade e a adoção de boas práticas com base na adoção de tecnologias, na adaptação dos sistemas produtivos e na implementação do Código Florestal. O documento foi elaborado por membros da Força-Tarefa de Finanças Verdes do Fórum de Diálogo de Agropecuária e Silvicultura da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento do qual fazemos parte desde 2015. 

“As cinco propostas encaminhadas pela Coalizão têm a intenção de tornar o financiamento da agropecuária brasileira mais eficiente e voltado para ações que promovam a resiliência climática, a proteção e recuperação dos ecossistemas naturais e o alinhamento com as metas nacionais de redução de emissões. É imperativo conciliar produção rural e meio ambiente, tendo o cumprimento da legislação ambiental, em especial o Código Florestal, como fundamento básico e evitando o financiamento de atividades potencialmente geradoras de impactos negativos, como desmatamento e contaminação dos recursos hídricos. Orientar o crédito rural rumo à sustentabilidade é imprescindível para a realização do potencial agroambiental do Brasil”, enfatiza o Diretor de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, Beto Mesquita.

Entre as sugestões do movimento estão suspender o financiamento para proprietários rurais e empresas em situação de irregularidade socioambiental, revisar o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC) alinhado ao ABC+ e simplificar os programas de crédito rural. O desenvolvimento do setor agropecuário deve, ainda, estar intrinsecamente ligado ao fomento à bioeconomia.

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